Nossa organização pessoal é muito importante em nosso dia-a-dia, como estamos chegando ao final do ano achei essa matéria genial para refletirmos.
Não
é à toa que, na lanterna da fila de prioridades para o ano novo,
geralmente está a organização da bagunça. A arrumação na vida pessoal
relaciona-se diretamente com o bem-estar. Atitudes bagunceiras ou
perfeccionistas demais sufocam emoções. Assim como a confusão emocional
influencia na maneira como se (des)organiza as agendas e os pertences. Quem
está próximo dos bagunceiros também deve ficar atento. Uma pessoa que
anda desleixada, tanto em termos de horários e lembranças quanto de
arrumação do material, pode atrapalhar alguém organizado, acredita a
pedagoga e consultora em organização pessoal, Branca Maria Sampaio.
E
enganam-se aqueles que pensam que arrumando a bagunça do outro estarão o
ajudando. Pelo contrário. Branca revela que excesso de paparicos de
mães e avós, assim como a dependência de empregados ao redor, vicia as
pessoas. Tornar-se mais displicente com os que são exageradamente
organizados também não ajuda.
"Justificativas
para a desordem ou para o excesso de arrumação são inventadas para se
esquivar de enfrentar as razões psicológicas que levam ao acumulo de
coisas", diz. "Enterramos solidão, medo da intimidade e outras emoções
em meio à maneira como lidamos com a arrumação", afirma.
Para
Branca, a organização da vida afetiva fica mascarada graças à esse tipo
de "ajuda" dos outros. "A desordem interna só é revelada quando se
encontra dificuldades em outros momentos como no mercado de trabalho, ou
mesmo numa relação afetiva sem mimos", alerta a pedagoga.
São
várias as possíveis causas para a desorganização ou o excesso de
perfeccionismo na hora de arrumar os pertences e programar agendas. Ela
pode estar ligada à indisciplina, à dificuldade de tomar decisões ou de
dizer não, à falta de planejamento e de objetivo, à tendência à
centralização das tarefas, ao autoritarismo, à falta de confiança no
futuro. Pode também se relacionar com o apego aos pertences. "Existem
pessoas que, de alguma maneira, sentem que a sua identidade está ligada
às suas coisas e não conseguem se desfazer delas", diz.
A
recusa a descartar objetos pode refletir até em uma espécie de avareza,
a necessidade de sentir que o dinheiro gasto neles foi
compensado.Também pode significar a necessidade de manter as aparências
organizadas para sufocar à baixa auto-estima, territorialismo, o desejo
de possuir e controlar as coisas.
O
que não significa que todo bagunceiro tenha todas essas
características. O importante é que cada um descubra as razões para a
própria bagunça em vez de incomodar o próximo. A idéia é a entender
porque se precisou da desordem no passado, o que ajuda a se desfazer
dela e a deixar de acumulá-la no futuro.
Branca
Sampaio revela algumas dicas que dá aos bagunceiros: planeje como irá
se organizar, jamais tente fazer tudo em um só dia, estabeleça as
prioridades da sua vida pessoal e profissional e aprenda a dizer não de
forma profissional. E esteja atento à centralização de autoridade, pois
ela leva a desorganização pessoal e provoca perda de tempo, dinheiro e
qualidade de vida.
"Cada
um deve buscar estudar o seu problema e tentar resolvê-lo com
paciência, disciplina e determinação", diz a consultora. "E não esquecer
de fatores como o lazer e a boa alimentação. São detalhes que ajudam, e
muito, a tornar suas 24 horas do dia mais produtivas", conclui.
Para
se livrar das velharias, os autores do livro "Simplifique sua vida",
Werner Tiki Küestenmacher e Lothar J. Seiwert aconselham: "pense nas
pessoas que estão ligadas aos objetos. Guarde uma lembrança
particularmente bonita ou significativa e dê o resto".
http://www.maisde50.com.br/editoria_conteudo2.asp?conteudo_id=7643
terça-feira, 15 de novembro de 2011
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Gostei da matéria, mas é um pouco dificil colocar em prática qdo se tem mais de uma pessoa na família.
ResponderExcluirAbraços.
Vânia.
Vânia, tenta que as vezes a gente consegue. Boa sorte
ResponderExcluir